13 de outubro de 2010

Como você me vê - Jéssica Ramos

Cada um reserva para si uma hipocrisia
E assim finge que tudo vai bem , ora quem diria ?
Apática, discretamente percebo que isso não mais me convém
Conversas fúteis
Cordialidades chatas
 Banalidades da boa convivência se tornam praxe
Há quem por mim passe e não perceba a minha outra face
Não é porque brinco, berro,sorrio,VIVO
Apesar dos pesares da vida, que tenho que ser rotulada
A primeira impressão que tenho
 É que não me conheço o sucificiente para almejar
Que alguém conheça,nada, nada, nada
Não finja ser meu amigo
Eu sei que estamos no tempo
Em que cada um só olha pro próprio umbigo
 São reflexos do tal capitalismo
Não me critique, não pense que sou tola, não me trate como demente
 Não tire conclusões, você não faz idéia do que habita em mim
E não expressa quem você realmente é
Como você me vê não é tudo, eu não sou evidente
Então por favor, não me trate como uma alienada qualquer.

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